quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CHUPAR DEDO X DENTES


Chupar de dedo X Dentes

Ainda na barriga da mamãe, desde a oitava semana de gestação, o feto começa a chupar o dedo. Logo ao nascer, percebemos que a sucção é uma reação instintiva. Mais cedo ou mais tarde, a maioria dos bebês leva o dedinho à boca, constantemente. Até que o hábito é – naturalmente – interrompido.

Um tempo para esperar

Até os dois anos, não se preocupe quando seu filho chupa o dedo. Já entre três e cinco, o ideal é observar se não há algum problema emocional envolvido: chegada de um irmãozinho, separação dos pais, etc. Ele pode estar sinalizando que precisa de você de uma forma especial, de mais atenção e muito carinho.Depois de cinco anos, se o hábito persistir, é preciso buscar ajuda profissional. Mas a criança deve participar e apoiar a idéia. Caso contrário, se sentirá castigada, o que não ajuda em nada o processo. Mais tarde, na fase de mudança dos dentes, o odontopediatra e o fonoaudiólogo precisam fazer uma avaliação.

Mordida aberta anterior em dentes de leite


Hora de visitar o dentista

Seu filho fez cinco anos e continua chupando os dedos? Nesta idade, há riscos de alterações nos maxilares e nos dentes. Quando está chupando o dedo, a criança faz um grande esforço com os dentes, a garganta, a língua, os músculos orofaciais e outras estruturas.
E se ela pressionar a raiz do dente – o que é bastante comum – e continuar chupando o dedinho por muito tempo, este hábito pode levar à má oclusão, inibição do crescimento ósseo do arco superior e má formação da arcada superior e do osso maxilar, deixando os dentinhos “para fora”, formando a mordida aberta anterior.
A mordida aberta é um dos problemas ortodônticos de tratamento mais difícil. Também chamada de relação oclusal aberta, é caracterizada por ausência localizada de contato entre as arcadas dentárias superior e inferior. Geralmente, ocorre na região anterior da boca, embora não seja uma regra.
A ocorrência de mordida aberta pode estar relacionada a fatores hereditários e, principalmente, a fatores ambientais externos, como o hábito de chupar o dedo ou o uso prolongado de chupetas e mamadeiras. Pessoas com essa disfunção apresentam alterações durante o processo de deglutição, articulação de determinados fonemas sonoros e posicionamento inadequado da língua.


Mordida Aberta anterior em dentes permanentes
O tratamento, quando precoce, pode ser realizado sem necessidade de utilização de aparelho ortodôntico. Entretanto, nos casos em que a mordida aberta já se estabeleceu nos dentes permanentes, o tratamento ortodôntico é necessário, muitas vezes necessitando ainda de uma cirurgia ortognática.
Como a cirurgia é uma opção muito mais complexa, além de demandar mais investimentos por parte do paciente, ela é tratada apenas como última opção. Geralmente, a utilização de aparelho para o reposicionamento dentário é preferível.
A terapia fonoaudiológica também pode ser necessária para complementar o tratamento, fazendo com que o posicionamento da língua seja corrigido, assim como a fala e a deglutição.

Amamente seu filho. Bebês que mamam no peito tendem a parar de chupar o dedo mais cedo.

Atenção!
 A criança muito sensível ou tímida, que parou de chupar o dedo, pode voltar ao hábito em situações estressantes, como entrar para uma nova escola, mudar de casa ou depois do nascimento de um irmão. Normalmente, não passa de uma fase e desaparece com o tempo.

Não arrisque, mamãe. Procure o dentista, pois pode ser que haja necessidade de se colocar um aparelho para corrigir e alinhar os dentes



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Chupeta X Dentes


Antes de falar da chupeta propriamente dita, é preciso entender que o ato de sugar é uma necessidade de toda criança. Como assim?É isso mesmo! A sucção se desenvolve ainda na vida intra-uterina, por volta da 29a ou 32a semana de gestação. É a primeira função que se desenvolve na boca. Graças a ela, a criança garante sua alimentação assim que nasce. E digo mais: a criança tem outras necessidades que são satisfeitas através da sucção.O ato de sugar é muito importante para o desenvolvimento dos músculos, dos ossos – da face em geral. É esse estímulo que vai fazer com que a face da criança se desenvolva de forma harmônica. Além disso, a sucção tem um efeito psicológico muito importante, pois acalma e satisfaz o bebê.
Então a chupeta traz benefícios?
Depende. O ideal seria que toda criança se satisfizesse no peito da mãe, tanto fisiológica quanto emocionalmente. Mas muitas vezes, por motivos diversos, isso não acontece. A criança acaba tendo sua fome saciada, mas ainda tem a necessidade de continuar sugando para estimular o crescimento e o desenvolvimento da face. Isso é muito comum em crianças amamentadas com mamadeira. Nesses casos, a chupeta pode ser benéfica sim, pois ajuda a saciar essa necessidade.
Arredondada ou “ortodôntica’?
A chupeta “ortodôntica” (que prefiro chamar de “anatômica”), por ser mais achatada, acaba permitindo uma melhor posição dos lábios e interfere menos em possíveis alterações do palato (céu da boca). Mas já vi disponíveis no mercado chupetas arredondadas com o bico bem pequenininho e, a meu ver, não parecem ser tão prejudiciais assim. O que recomendo aos pais é que escolham uma que seja recomendada para o tamanho da criança. Nada de colocar um bico enorme em uma boca pequenininha!
E quando é que a chupeta pode prejudicar?
Quando for usada em excesso. Tem criança que vive rodeada de chupetas, literalmente! Não é raro encontrarmos mães que relatam que sempre têm uma à disposição da criança. Sem contar aqueles pequenos que, enquanto seguram uma na boca, brincam com a outra que está pendurada no pescoço!
Que problemas ela pode causar?
Tudo vai depender de como a criança faz uso dessa chupeta: da frequência (se fica com o bico o tempo todo na boca ou se é só para dormir, por exemplo), da duração (se só por alguns minutos ou por longas horas) e da intensidade (se a criança realmente faz força para sugar ou se simplesmente segura a chupeta entre os dentes). O mau uso pode gerar uma mordida aberta anterior (quando os dentes da frente e de cima não recobrem os de baixo), que pode vir acompanhada ou não de uma interposição lingual (a língua é projetada para o espaço entre os dentes); uma mordida cruzada posterior (o céu da boca fica estreito) ou até mesmo uma associação desses problemas.
Tem como tratar esses problemas?
TEM. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais fácil será o tratamento. Por isso um acompanhamento com um odontopediatra desde cedo é importante.
Com que idade devo tirar a chupeta?

Como a chupeta já passou a fazer parte da vida de diversos bebês, as perguntas das mamães são: quando e como retirar esse acessório?
 O “desmame” em relação à chupeta deve ser feito entre o primeiro e o segundo ano de vida do bebê, quando começa a surgir a dentição.
 Se a retirada do acessório acontece nessa época, as alterações podem ser corrigidas com mais facilidade, sendo que, em muitos casos, essas correções acontecem por si só. “Além disso, a criança já tem condições de dialogar com os pais e entender as razões da remoção desse acessório”.
O ideal mesmo seria que a criança não precisasse de um complemento para a sucção. Mas, se realmente se fizer necessário, é melhor oferecer a chupeta. Antes que ela escolha o dedo! Mas o dedo fica pra depois





quinta-feira, 30 de agosto de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

HERPES



O que é Herpes ?

O herpes é uma doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos Vírus Herpes simplex 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas. Não tem cura, mas alguns remédios podem ser utilizados para diminuir os sintomas.
A infecção por herpes simples 1 normalmente é oral, mas pode ocorrer da pessoa ter o vírus e apenas eclodir dias, meses ou até anos depois e produz gengivoestomatite (inflamação das gengivas) e outros sintomas como febre, fadiga e dores de cabeça. O vírus invade os terminais dos neurônios dos nervos sensitivos, infectando latentemente os seus corpos celulares no gânglio nervoso trigeminal (junto ao cérebro). Quando o sistema imunitário elimina o vírus das mucosas, não consegue detectar o vírus quiscente dos neurônios, que volta a ativar-se em períodos de debilidade, como estresse, trauma, imunossupressão ou outras infecções, migrando pelo caminho inverso para a mucosa, e dando origem a novo episódio de herpes oral com exantemas e vesículas dolorosas.
No Brasil, o herpes labial atinge 85% da população, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A sintomatologia aparece em 50% dos portadores do vírus anualmente. Cerca de 5-10% sofrem com mais de seis crises de herpes anuais.
Complicações raras são a queratoconjuntivite do olho que pode levar à cegueira e à encefalite. Esta cursa com multiplicação do vírus no cérebro, especialmente nos lobos temporais com convulsões, anormalidades neurológicas e psiquiátricas. É altamente letal, e 70% dos casos resultam em morte, apenas 20% dos sobreviventes não apresentam sequelas neurológicas. Raramente é causada pelo HSV2.
Como se pega o herpes?
Os herpesvírus 1 e 2 são transmitidos pelo contato de uma pessoa infectada com outra susceptível. O lábio, os olhos e as mucosas genital e anal são os locais mais sujeitos ao contágio. O herpesvírus tipo 1 em geral é adquirido na infância, principalmente pelo beijo, enquanto o tipo 2 geralmente se adquire na vida adulta por contato sexual. O vírus tipo 3 é adquirido na forma de varicela, também pelo contato da pessoa susceptível com outra com a doença em atividade. Os vírus do herpes simples e do herpes zoster estão distribuídos por todo o mundo.
Como o herpes se manifesta?
Na maioria das vezes, a primo-infecção (quando se adquire o vírus após o contágio) pelo herpes simples não causa sintomas. Em poucas pessoas a infecção se manifesta como vesículas e bolhas dolorosas na boca, lábios, olhos, genitais e na pele. Em geral a erupção dura em torno de sete a 10 dias e então o vírus entra em estado de dormência, permanecendo nos neurônios dos gânglios sensoriais. No indivíduo que já teve varicela, quando há comprometimento da imunidade por doenças, estresse ou medicamentos que baixam a resistência, o vírus pode ser reativado e causar o “cobreiro” e não a “catapora”. O herpes zoster se manifesta por vesículas e bolhas, geralmente muito dolorosas, que seguem um “trajeto linear” que corresponde ao trajeto de um nervo pelo qual o vírus “desce”.
Por que o herpes sempre volta?
Após a infecção, o vírus se aloja em estruturas do sistema nervoso chamadas gânglios sensoriais. Nestas estruturas o vírus permanece em estado de latência (dormência) por toda a vida. Quando as defesas do portador ficam comprometidas o vírus pode se multiplicar e voltar a se manifestar. Estresse, irradiação ultravioleta (sol), outras infecções virais, doenças e medicamentos que reduzem a defesa imunológica são condições capazes de reativar o herpes simples. Em média, um portador do vírus tem quatro episódios ao ano. Já o vírus da catapora também fica alojado nos gânglios sensoriais, mas não têm a mesma tendência a recorrer várias vezes. Quando o vírus é reativado, o indivíduo apresenta o quadro conhecido como “cobreiro”, que acomete preferencialmente pessoas idosas e aquelas com comprometimento do sistema imune.
As infecções por herpes podem complicar-se?
A complicação mais comum do herpes simples é a infecção bacteriana, sendo necessário o uso de antibióticos. Comprometimento de órgão internos é muito raro no paciente sem baixa da imunidade. Nos imunocomprometidos podem ocorrer encefalites e mielites (infecções no sistema nervoso central). A complicação mais comum do herpes zoster é a chamada “neuropatia pós-herpética”, caracterizada pela persistência de dor muito desagradável por meses ou até anos após resolução das lesões cutâneas. Pacientes com mais de 50 anos e imunossuprimidos são mais susceptíveis a tal complicação. Comprometimento de órgãos internos pelo herpes zoster, como encefalites e meningites, são raras mesmo nos pacientes imunossuprimidos.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

ABSCESSO DENTÁRIO


Abscesso Periapical Sem Fístula (Agudo)


Abscesso periapical é um processo supurativo agudo ou crônico da região  periapical de um dente. O mesmo será dizer que se trata de um inchaço, com pus (supurativo), que ocorre junto à raiz de um dente e que normalmente provoca dores.
A formação dos abscessos pode ter duas causas principais. São elas as cáries ou a agressão dos tecidos próximo dos dentes.
Um dente tem uma parte viva, que é a sua parte interna, designada de pulpa.

Numa cárie há uma agressão da parte viva do dente, onde também existe
uma artéria, uma veia e um nervo. Assim, uma cárie provoca a
infecção da pulpa e vai depois levar à formação do abscesso, porque
a pulpa tem ligação com o exterior do dente através da tal artéria,
veia e nervo.


"A segunda causa pode derivar de um tratamento dentário. Quando
um doente vai desvitalizar um dente, isto é, retirar a pulpa e todo o
tecido vivo do dente, são colocados produtos químicos para
fechar esse “buraco”. Esses produtos podem causar uma
agressão dos tecidos. De qualquer maneira, as cáries constituem a
grande maioria das causas dos abscessos. "


Morte não é impossível
Se os abscessos não forem tratados, podem dar complicações mais graves.
Em situações raras, também originam manifestações sistémicas, ou seja, manifestações para além da zona, que podem ser do foro cardíaco e chegar
até ao ponto de uma septicemia, registando-se uma disseminação daqueles
micróbios através dos sistemas linfático e arterial, afirma o estomatologista.
Estas situações mais graves podem levar à morte do doente.
Estes casos são raros, mas não tanto como se
desejaria. É que ainda há muito boa gente que, devido a algum descuido, não
vai prontamente ao médico e deixa arrastar a situação durante muito tempo.
Outros não vão ao médico por falta de condições econômicas.
Atualmente, o tratamento dos abscessos faz-se à base de antibióticos e da
drenagem do pus no local. O estado em que se encontra o abscesso é
determinante para a escolha do tratamento.
Habitualmente, quando existe um abscesso dentário o dente tem já a pulpa
morta. É um dente já muito destruído e a sua recuperação, mesmo com a
desvitalização e uma prótese fixa, já não tem viabilidade. Então temos de fazer
uma cobertura antibiótica para fazermos a extração do dente.
Se o doente optar por não tirar o dente, ele próprio faz artificialmente um
trajeto para o pus sair para a boca, para a pele ou inclusive para o pescoço e
mediastino originando situações de extrema urgência. É porque se o abscesso
estourar, o pus pode ir para locais onde depois se torna mais perigoso.
 

Abscesso agudo vs. abscesso crônico


Existem dois tipos de abscessos dentários: os agudos e os crônicos.

Relativamente a estes dois tipos, as causas podem ser as mesmas.
É, no entanto, provável que a reação do organismo e o nível de agressão sejam diferentes.
No abscesso agudo a agressão é mais violenta e as defesas do organismo reagem de uma maneira mais intensa, ao passo que no abscesso crônico a agressão pode ser menos intensa e/ou a reação do organismo pode ser mais lenta. Em termos de consequências, são ambos iguais.
No entanto, um abscesso crônico pode desenvolver-se durante meses ou até anos.
O processo crônico habitualmente não dá sintomatologia.
Por esse fato, muitas vezes diagnostica-se quando se faz uma radiografia por outra razão qualquer. Aí, nós vemos que pode já ter um granuloma, ou até já pode existir um quisto com dois, três ou quatro
centímetros.





Abscesso Alveolar Agudo (AAA)



Por definição, o abscesso apical agudo (AAA) é um processo inflamatório agudo, caracterizado
pela formação de pus, que afeta os tecidos que envolvem a região apical, tem evolução rápida e causa dor violenta.

Causas:

O abscesso apical agudo pode ser causado por agentes físicos, químicos e microbianos, que são responsáveis por alterações inflamatórias irreversíveis do órgão pulpar, com posterior infecção.

Os microrganismos que causam a infecção pulpar podem passar do interior do canal radicular para o periápice e causar o AAA.

  O AAA pode desenvolver-se como seqüencia de uma pericimentite apical aguda ou, ainda, de uma rarefação apical crônica, como o granuloma dental e o abscesso apical crônico. Quando o abscesso alveolar agudo se desenvolve a partir da exacerbação de um granuloma apical ou de um abscesso apical crônico, recebe o nome de Abscesso Fenix (o que resurgiu).

Quando em um caso clínico de AAA, a radiografia mostrar uma grande área de rarefação apical, estamos diante de um Abscesso Fenix, porque o abscesso apical agudo não provoca, de imediato, área de rarefação.

Quadro clínico:

A dor e o mal estar provocado pelo abscesso apical agudo tem aumento progressivo e rápido
com características de um processo inflamatório agudo na região do periápice.
A dor é acentuada, pulsátil com formação de pus, dando sensação de pressão na área.
Pode estar presente uma tumefação no fundo do vestíbulo e mobilidade dental.
Sensibilidade extrema à percussão e à palpação.
Os dentes vizinhos podem, também, apresentar-se sensíveis à percussão, porém com
vitalidade pulpar.
O dente pode apresentar resposta positiva ao calor, pois este agente físico pode provocar
expansão de gases.
A radiografia pode apresentar aspecto normal da área apical ou mostrar um ligeiro
espessamento da lâmina dura. Quando uma área de rarefação está presente, pode-se dizer
que ocorreu a agudização de um processo crônico (Abscesso Fenix).
Quando o abscesso apical agudo está confinado na região apical, as manifestações de ordem
geral nem sempre são severas, porém podem estar presentes: bacteremia transitória,
linfadenite regional e elevação da temperatura corporal.
O pus presente na região periapical (fase intraóssea) se não drenado pelo canal, procura o
caminho de menor resistência para exteriorizar-se. Enquanto o pus procura local de escape,
ocorre aumento de pressão sobre o pericimento, provocando dor exacerbada. O pus, se não
drenar pelo canal ou pelo ligamento periodontal, procura perfurar o osso cortical e se
acumula sob o periósteo (fase sub periostal). A seguir passa para a fase submucosa e forma a
fístula.
Exteriorizando o abscesso, a dor severa fica bem atenuada e pode mesmo desaparecer, em
virtude do alívio da pressão.
Casos de exteriorização do abscesso agudo pela superfície cutânea,pode ocorrer fístula cutânea.
Algumas vezes pode ocorrer drenagem via seio do maxilar (empiema) , quando o processo
patológico envolve os dentes superiores posteriores. Também pode-se verificar drenagem do
abscesso na cavidade nasal, quando oriundos de dentes superiores anteriores.

O abscesso apical agudo deriva de uma infecção na cavidade pulpar e o abscesso periodontal,
desenvolve-se via bolsa periodontal.

Nos casos de abscesso periodontal e abscesso gengival o dente pode apresentar-se com vitalidade pulpar.



Tratamento:
Como em todo abscesso, o tratamento do Abscesso Apical Agudo, consiste em se estabelecer uma drenagem oportuna e eliminar a causa.
Se o paciente apresentar febre ou pertubações tóxicas, deve-se administrar antibióticos apropriados para atingir um nível sangüineo alto e rápido. Caso o paciente não seja alérgico, indica-se penicilina. Caso contrário, eritromicina.














FÍSTULA DENTÁRIA

O que é Fístula ?
Fístula é um sinal clínico de que na região de seu aparecimento existe infecção em atividade. São entidades clínicas que caracterizam-se pela manifestação muito próxima da origem infecciosa, O aparecimento de uma fístula, geralmente, os dentes ou raízes da região devem ser os causadores. As fístula podem se manifestar no interior da cavidade oral, nas gengivas ou mucosas adjacentes aos agentes causadores.


As fístulas podem aparecer na face, suas presenças causam como regra geral seqüelas cicatriciais indesejáveis. As fístulas podem surgir sem manifestação de sofrimento para o portador, mas há casos como os abscessos palatais, que até a formação e rompimento da fístula promovem muito sofrimento ao portador. Existem fístulas muito complexas de resolução geralmente cirúrgica, que são as que comunicam, a cavidade oral com os seios maxilares. As fístulas oro-antrais, como são chamadas causam quadro clínico desagradável, como ao ingerir líquidos parte é expelida pelo nariz.

As fístulas na cavidade oral desaparecem logo após o diagnóstico e abordagem dos dentes ou raízes portadores de infecção, em média de 3 a 4 dias. Outra situação que costuma provocar fístulas são os detritos como areia, parabrisa, asfalto, contidos e deixados nos tecidos, oriundos de acidentes e traumas. Estas fístulas costumam de tempos em tempos entrarem em atividade, expulso o detrito, ocorre a cura e desaparecimento.


Fístula é uma forma de defesa do organismo na sua lutacontra as infecções. Onde existe fístula na região há certamente infecção

 .








quinta-feira, 3 de maio de 2012

O que é tártaro?



GENGIVITE




SENSIBILIDADE DENTÁRIA




  A dor de dentes podem ser provocada por uma cárie ter atingido a polpa do dente, por fratura e consequente exposição dos terminais nervosos existentes na dentina e eventualmente na polpa. Também por traumatismos do periodonto que é o conjunto dos filamentos que unem a raiz do dente ao osso alveolar. Esta última situação surge por vezes ao mastigar um alimento mais duro e tende a desaparecer ao fim de alguns dias. As duas primeiras situações exigem a visita ao dentista que poderá ter que proceder à desvitalização do dente em questão. Por vezes os acessos de sinusite podem também originar uma sensação de desconforto em um ou mais dentes.


Sensibilidade dentária - Quando o esmalte do dente se gasta, a dentina fica exposta. Como a dentina tem terminais nervosos o dente torna-se mais sensível às mudanças bruscas de temperatura. O desgaste do esmalte pode ser provocado pela abrasão dos dentes resultantes da mastigação ou por ação de uma escova rígida e técnicas de escovação incorretas. Para reduzir a sensibilidade existem cremes dentais especiais...
Consulte seu dentista !!!



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Alimentos que escurecem os dentes


Entenda por que alguns deles podem tornar o seu sorriso amarelado e saiba como minimizar esse problema


Visite o site para obter as informações:


Perda de dente


AUSÊNCIA DE UM DENTE
Um dente pode ser perdido por variadas razões, dentre as quais destacam-se: doença periodontal, cárie dentária e traumatismos locais. Geralmente, o paciente procura tratamento quando a estética está comprometida, entretanto, a ausência de um dente vai além dessa questão, pois representa comprometimento da integridade do sistema mastigatório.




IMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Quando um dente é perdido, a integridade estrutural de toda a cavidade bucal é afetada, tanto pelo ponto de vista funcional como estético. A migração dos dentes adjacentes (vizinhos) e opostos é possível. Freqüentemente observa-se o movimento de inclinação, o qual provoca desajuste da mordida(oclusão) prejudicando, assim, o funcionamento normal do sistema mastigatório. Além disso, existe o problema de ordem estética. Sob esta ótica, tem sido cada vez mais valorizado o aspecto visual, em que a desarmonia do sorriso pode prejudicar a auto-estima do indivíduo, fazendo-o ficar mais introvertido e menos ativo socialmente.

A perda de um só dente pode provocar uma alteração na articulação da mandíbula e acarretar a cefaléia, entre outros problemas. A falta dos dentes e a mordida desalinhada ou cruzada, chamada pelos especialistas de maloclusão, são fatores de risco para a :
ATM (Articulação Têmporo-Mandibular). Essa articulação é responsável por todas as funções responsáveis pela abertura da boca, e abrange ligamentos, músculos da mastigação, ossos do maxilar e da mandíbula, dentes e outras estruturas.
Todos estes itens formam um conjunto que se não funcionar adequadamente, podem ocorrer sensação de pressão na região dos ouvidos ou queixo, dores de cabeça, dificuldade em abrir a boca ou ao mastigar alimentos, cansaço na face ao acordar e estalos ao abrir a boca.
Além do problema dentário, outros hábitos comuns estão relacionados à disfunção, como apertar os dentes ou rangê-los (bruxismo), morder objetos, roer unhas, ficar com postura incorreta da cabeça a posicionando para frente. A perda de um só dente também pode provocar uma alteração nas articulações da mandíbula. Nesses casos, é fundamental que haja a reposição dentária: uma boa alternativa são os implantes dentários, para que a mordida seja feita de forma correta, sem prejuízo da articulação.
“Os implantes dentários são próteses fixas e funcionam de forma semelhante aos dentes naturais, proporcionando uma boa mastigação, aparência saudável e fácil higienização. O implante dentario é realizado na gengiva por meio de pinos de titânio, distribuídos no osso maxilar ou mandibular, no lugar das raízes dos dentes perdidos. Não tem contra indicação e pode ser colocado até mesmo em pacientes cardíacos ou diabéticos. Obviamente, para todos os casos, sempre após uma cuidadosa avaliação individual”, explica o cirurgião-dentista da Simplan Implante Dentário, Gabriel Lembo.
Por causa da variedade dos sintomas existentes da ATM, o diagnóstico preciso, às vezes, é difícil. De qualquer modo, há alguns sintomas clássicos que envolvem a mandíbula, ouvidos, cabeça, face e dentes. Os principais são: dor nas articulações, cefaléia, ruídos nas articulações como estalidos ou rangidos,dificuldade de abrir totalmente a boca por conta de contraturas musculares e calcificações articulares, dificuldade de mastigar, dor de ouvido, desgaste dos dentes, zumbidos, entre outros indícios.


Dente siso


Dente Siso e a Pericoronarite



Os Sisos são os últimos dentes a irromperem (nascerem) nos arcos dentários, lá pelos 18 anos de idade. São 4 no total: 2 superiores, 2 inferiores, 2 esquerdos, 2 direitos. Eles se posicionam lá no fundo, são os últimos da fila. Por serem os últimos a aparecerem e, como a boca não é coração de mãe, às vezes falta espaço pra eles. E aí é que começa o problema... Quando não há espaço pra eles irromperem, eles permanecem dentro da base óssea. Nesse caso, o paciente acaba achando que não possui os terceiros molares, mas uma simples radiografia panorâmica confirma ou não a existência deles. E quando há espaço e nenhum outro dente impede a passagem, eles irrompem. Durante o processo de irrupção, o problema mais comum que se verifica é a pericoronarite.
Pericoronarite:




 Em geral, o quadro se instala  quando um capuz gengival recobre parte do dente e uma infecção tende a se instalar sob essa gengiva. Quando isso acontece, provoca-se uma inflamação e há a proliferação de bactérias. Os sintomas são dor forte no local,inchaço na gengiva e adjacências (dificuldade de abertura bucal) Na musculatura mastigatória próxima ao local.

 O tratamento:

O Tratamento é realizado pelo Dentista através de uso de antibioticos, antisépticos, técicas de higiene e a remoção dos Sisos ou do capuz.